segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Brasil supera Reino Unido e fecha 2011 como sexta maior economia do mundo

O Brasil superou o Reino Unido e se tornou a sexta maior economia do mundo em 2011, de acordo com projeções do CEBR (Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios) publicadas na imprensa britânica nesta segunda-feira (26).
Agora, o ranking das maiores economias é liderado pelos EUA, seguido por China, Japão, Alemanha e França. O Reino Unido ocupa o sétimo lugar.
"O Brasil tem batido os países europeus no futebol por um longo tempo, mas superá-los na economia é um fenômeno novo. Nossos rankings mostram que os países que produzem commodities estão escalando os pontos mais altos da tabela enquanto nós, da Europa, estamos ficando para trás", afirmou o executivo-chefe da CEBR, Douglas McWilliams.
Segundo a consultoria britânica, a queda do Reino Unido no ranking das maiores economias continuará nos próximos anos com Rússia e Índia empurrando o país para a oitava posição.

Brasil à frente
De acordo com o jornal The Guardian, a perda de posição britânica reflete a crise bancária de 2008 e a crise econômica que persiste em contraste com o "boom" vivido no Brasil na rabeira das exportações para a China.
Ainda assim, a superação brasileira é relativizada pelo "Guardian", que menciona uma outra mudança no sobe-e-desce do ranking que pode servir de consolo aos britânicos. "A única compensação (...) é que a França vai cair em velocidade maior". O jornal aponta que Sarkozy ainda se gaba da quinta posição da economia francesa, mas, até 2020, ela deve cair para a nona posição, atrás do tradicional rival Reino Unido.
Outro tabloide britânico, o Daily Mail, destaca que o Brasil, cuja imagem está mais frequentemente associada ao "futebol e às favelas sujas e pobres, está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global" com seus vastos estoques de recursos naturais e classe média em ascensão.

Comércio de Garanhuns tem super lucro com vendas de fim de ano


Este sábado (24) foi de lojas cheias de ‘papais-noéis’ atrasados. Eram os consumidores, que deixaram para comprar o presente de Natal atrasado. O movimento registrado neste fim de semana surpreendeu os lojistas.
Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), há uma expectativa de crescimento nas vendas de, pelo menos, 5%, até o fim do ano. Esse número pode subir e chegar aos 10%.
O mês todo foi de comércio cheio em Garanhuns. Dezembro nem chegou ao fim e o balanço já é positivo. Os setores de vestuário e calçados estão entre os que mais venderam. No entanto, os eletrodomésticos e brinquedos também venderam bem.
Outro setor que também impulsionou as vendas de fim de ano foi o de material de construção. Em uma das lojas do centro, o crescimento nas vendas foi de 16% em relação aos outros meses do ano.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Brasil aparece em 11º no ranking global de estabilidade financeira


O Brasil é um dos países com maior estabilidade financeira do mundo, de acordo com ranking divulgado pelo Fórum Econômico Mundial.
Segundo o levantamento, o Brasil é o 11º colocado no ranking, à frente dos Estados Unidos e também de todos os países pertencentes à zona do euro.
Na primeira colocação entre os países com maior estabilidade financeira está a Arábia Saudita, seguida pela Suíça e pela Tanzânia. A China aparece uma posição à frente do Brasil, em décimo lugar.

Índice Global de Desenvolvimento Financeiro
Já no Índice Global de Desenvolvimento Financeiro, também divulgado no pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa a 30ª colocação.
De acordo com relatório, o País possui um grau relativamente baixo de liberação do setor financeiro – ocupa a 43ª colocação em uma lista com 60 países, além de um custo elevado para fazer negócios (ocupa a 46ª posição).
Ainda segundo o texto, a estabilidade do sistema monetário é um dos pontos positivos do Brasil, mas a maior vantagem do País está nos serviços financeiros não bancários (onde ocupa o 11º lugar), IPOs (Ofertas Públicas Iniciais, na sigla em inglês - 14ª posição) e fusões e aquisições (14º lugar).
Neste índice, Hong Kong aparece em primeiro lugar, seguida pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido.
Mesmo ocupando a 30a posição neste índice, o Brasil é o país latino-americano mais bem colocado, à frente do Chile (31º), Peru (40º) e México (41º).

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Inadimplência cresce menos em novembro, diz Serasa

A inadimplência dos consumidores registrou alta menor em novembro, segundo mostra indicador da Serasa Experian. Em relação a novembro do ano passado, a alta foi de 17,4%, a menor variação anual desde maio 2011. Já na comparação com outubro deste ano, a taxa aumentou 1,9%.

Na comparação mensal, os cheques sem fundos cresceram 10,4% e a inadimplência das dívidas não bancárias cresceu 0,9%, Nas dívidas bancárias, a inadimplência cresceu 0,5% no mês. Já os protestos tiveram um aumento mensal de 12,4% no mês.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, as desacelerações registradas na comparação anual e entre os acumulados "confirmam a trajetória descendente da inadimplência do consumidor. Sobre o aumento mensal, ele é pontual, resultante da greve dos Correios, que atrasou o envio de boletos e faturas para pagamento".

Valor das dívidas

De janeiro a novembro, o valor médio das dívidas não bancárias foi de R$ 322,36, recuo de 17,4% na comparação com igual período do ano anterior. Quanto às dívidas com bancos, o valor médio no ano, até novembro, foi de R$ 1.302,70, queda de 0,7% ante o mesmo acumulado de 2010.
Os títulos protestados, no mesmo período, tiveram valor médio de R$ 1.369,39, crescimento de 15,7% sobre o mesmo período de 2010 e os cheques sem fundos tiveram, de janeiro a novembro, valor médio de R$ 1.354,40, representando um aumento de 8,2% sobre igual acumulado de 2010. 

Fonte: G1 


  






segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

TRE conclui apuração de votação em que maioria rejeitou dividir o Pará

66,6% disseram 'não' à criação de Carajás e 66,08% foram contra Tapajós. Com resultado do plebiscito, criação dos dois estados está descartada.
Os eleitores paraenses decidiram, em plebiscito realizado neste domingo (11), manter o estado do Pará com o território original, segundo informou às 20h08 (horário de Brasília, 19h08 locais) o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Ricardo Nunes. A confirmação do resultado foi dada com 78% de urnas apuradas, duas horas depois do término da votação.
A apuração foi concluída por volta de 1h20 desta segunda (horário de Brasília). Com 100% das urnas apuradas, o resultado indicou que 66,6% escolheram "não" para a criação do estado de Carajás e 66,08% rejeitaram a criação do estado de Tapajós.
Foram apurados os votos das 14.249 urnas do estado. A abstenção foi 25,71%. Do total apurado, pouco mais de 1% era de votos nulos e 0,49% de brancos. Votaram 3.601.849 dos 4.848.495 de eleitores paraenses.
Com a decisão das urnas, o trâmite para a divisão do estado se encerrou junto com o plebiscito. Dessa forma, a Assembléia Legislativa paraense e o Congresso Nacional não precisarão analisar a divisão do território e criação dos novos estados.

'Forma eficiente'
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, comemorou a rapidez na divulgação do resultado parcial do plebiscito cerca de duas horas após o encerramento da votação. 
"Penso que não apenas a cidadania está madura do ponto de vista cívico, mas a tecnologia eleitoral brasileira está muito avançada, conseguimos apurar o resultado matematicamente consolidado em duas horas depois do fechamento das urnas. Hoje foi um teste importante e verificou-se que o povo pode ser consultado rapidamente de forma eficiente e econômica", disse.
Para Lewandowski, o percentual de abstenção (25,4% às 20h11 - horário de Brasília) está dentro da normalidade. "Os índices de abstenção são relativamente pequenos em um país de dimensões continentais. Acredito que a democracia no Brasil está consolidada", completou o presidente do TSE.

Votação
A votação começou às 8h, em mais de 14 mil seções eleitorais do estado do Pará. Os eleitores responderam a duas perguntas "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Carajás?" e "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?". O número 77 correspondeu à resposta "sim" para qualquer uma das perguntas. E o número 55 foi usado para o "não".
Em 277 locais considerados de difícil acesso, a votação foi feita em urnas ligadas a baterias, que transmitiram os votos via satélite.
Durante todo o dia, mais de três mil militares do Exército reforçaram a segurança em 16 cidades do Pará, incluindo os municípios de Santarém e Marabá, que seriam as capitais dos novos estados.
Os outros municípios que contaram com segurança foi Altamira, Brasil Novo, Monte Alegre, Alenquer, Óbidos, Juriti, Oriximiná, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Redenção, Tucumã, Orilândia do Norte, Bacajá e Anapu.

Ausência
Os eleitores que não compareceram para votar terão 60 dias para justificar a ausência nas zonas eleitorais em que estiveram inscritos. Mesmo se tratando de um plebiscito, as exigências são as mesmas para eleições regulares. Quem deixou de votar e não apresentou à justificativa será multado e pode ter o título de eleitor cancelado.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Natal: 51% das compras deverão ser pagas a prazo, revela Serasa

Levantamento realizado pela Serasa e divulgado nesta quinta-feira (8) aponta que 51% dos brasileiros deverão pagar o presente de Natal a prazo. As compras à vista, por sua vez, responderão pelos outros 49%.

Segundo a Pesquisa de Perspectiva Empresarial, realizada com 1.013 estabelecimentos de todo o País, houve uma inversão na forma de pagamento entre a data do ano passado e a deste ano. Em 2010, 51% afirmaram que pagariam à vista e o restante (49%) a prazo.

Compras a prazo

Nas vendas a prazo, o cartão de crédito parcelado representará a maior parte das transações, com 48%. Já os cheques pré-datados ficarão responsáveis por 25% das compras.

O financiamento por meio de crediário ainda será opção de 19% dos consumidores, ao passo que 2% devem pagar com cartão de débito parcelado. As compras parceladas por meio de cartões das lojas ficarão com 2% do total dos pagamentos a prazo.

Compras à vista

Segundo a pesquisa, entre os pagamentos à vista, o dinheiro representa 42%, seguido das transações com cartão de crédito (25%) e de débito (19%).

Os cheques devem representar 13% das aquisições à vista, ao passo que o pagamento por meio de cartões de lojas ficará responsável por 1% das aquisições. 

Fonte: Info Money Pessoal 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Procons iniciam Operação Natal Legal e reforçam fiscalização no varejo

Procons de todo o Brasil iniciam nesta semana a Operação Natal Legal para aumentar a fiscalização no varejo por conta das festas de final de ano.

A medida, definida na última quinta-feira (1), terá como foco principal os produtos responsáveis por mais de 30% dos atendimentos registrados pelos Procons de todo o país, como celulares, móveis, eletrodomésticos da linha branca (geladeira, fogão, máquina de lavar, dentre outros), microcomputador e outros produtos de informática e eletroeletrônicos como TV e filmadoras.

Os estabelecimentos que apresentarem problemas responderão processo administrativo e poderão receber multas de R$ 400 a R$ 6 milhões.

O que os fiscais irão checar?

Na operação, os fiscais dos Procons irão checar se a informação do preço está clara e correta nas vitrines, se há informações sobre as formas de pagamento aceitas, se as condições de pagamento – sobretudo no parcelamento – estão claras e corretas, trazendo o valor total a ser pago, juros, periodicidade, valor das prestações e eventuais acréscimos e encargos.

Os fiscais devem olhar ainda se as lojas cometem abusos como cobranças indevidas, imposição de tempo mínimo de abertura de conta bancária para aceitação de cheques e prática de preços diferenciados para pagamento à vista em dinheiro e cartão de crédito, bem como se há no local um exemplar do Código de Defesa do Consumidor em lugar fácil e visível e o telefone e endereço do Procon.

Fonte: Info Money Pessoal 

 

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sites ajudam a defender os direitos dos consumidores


A internet se tornou uma força a mais para os consumidores  que tiveram algum problema com compras. Além disso, com o surgimento das redes sociais, as reclamações passaram a se espalhar com mais velocidade, e também ter a atenção e resposta da empresa reclamada se tornou mais fácil.

Hoje, o consumidor conta com ferramentas de reclamação individual, que permitem que a empresa reclamada entre em contato com o consumidor lesado, mas também há soluções que permitem reclamações coletivas.

A união faz a força
Um dos caminhos utilizados pelos consumidores que tiveram um problema com algum produto ou serviço é o site Zaanga, voltado para a defesa do consumidor. No site, os usuários conseguem criar grupos de consumidores com problemas iguais ou semelhantes, para que, de forma coletiva, o problema tenha solução.

O serviço reúne as reclamações comuns e as encaminha, por meio de petições coletivas, à empresa reclamada, ao Ministério Público, às agências reguladoras e aos órgãos de defesa do consumidor.

Para facilitar o encontro virtual entre os consumidores que tiveram o mesmo problema, o site usa o Facebook como base. O consumidor precisa fazer um cadastro no site e responder ao questionário, e o aplicativos lança as informações na web.

Individual, mas com resultado
No ReclameAqui, o consumidor preenche um cadastro no site, faz sua reclamação, e um e-mail é encaminhado para a empresa reclamada, caso ela também seja cadastrada no sistema.

As empresas não têm um prazo limite para responder, porém, as reclamações geram um ranking das empresas que melhor atendem os consumidores. Para montar o ranking, são considerados número de reclamações, tempo de resposta, ausência de resposta, índice de solução, número de avaliações, nota do reclamante e índice de voltar a fazer negócio com a empresa.

Economia brasileira deverá reaquecer no primeiro trimestre de 2012


SÃO PAULO – Em sua segunda alta consecutiva, o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Atividade Econômica mostra crescimento de 0,2% em setembro, frente ao mês imediatamente anterior, atingindo o valor de 98,9.
O indicador, divulgado nesta segunda-feira (28), antevê, em um horizonte de seis meses, em que patamar se encontrará a economia brasileira. Desta forma, o resultado de setembro mostra que, após ter entrado em estagnação neste segundo semestre, a economia brasileira deverá retomar a sua trajetória de crescimento a partir do primeiro trimestre do ano que vem.
Quando o índice está em nível superior a 100, o indicador aponta que o ritmo de crescimento tenderá a exibir uma trajetória de aceleração nos próximos meses.
Consumo e mercado de trabalho
De acordo com os economistas da Serasa Experian, alguns fatores deverão garantir um dinamismo na atividade econômica em 2012. Entre eles, destaque para a redução das taxas de juros e o abrandamento das condições de crédito.
Ademais, também deverão contribuir para um aquecimento da economia a estabilização dos níveis de inadimplência, tanto das empresas quanto dos consumidores, o reajuste de cerca de 14% para o salário mínimo previsto para o ano que vem e as eleições municipais.
Sobre a pesquisa
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva pretende antever, em um período de seis meses, em que fase do ciclo estará algumas variáveis econômicas, como atividade econômica, concessões reais de crédito aos consumidores e às empresas, e inadimplência da pessoa física e jurídica.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PE institui fórum de microempresas


Comissão será formada por nove secretarias estaduais e cinco bancos

O governador Eduardo Campos assinou o decreto que institui a criação do Fórum Estadual das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte de Pernambuco. Em evento realizado na quarta-feira (16 de novembro), ele aproveitou para anunciar a elevação do subteto estadual para o faturamento das empresas que podem se encaixar no programa federal Supersimples: foi de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões.

Em relação ao Fórum, o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Antônio Carlos Maranhão, será o responsável por presidi-lo. “Ele servirá para discutir assuntos relacionados às 174 mil micro ou pequenas empresas do Estado. A importância desse setor é muito grande. De acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), 74% dos empregos formais de 2010 foram criados por pequenas empresas”, afirmou.

No total, 25 membros formarão o fórum, sendo nove secretarias de Estado e cinco bancos. Os demais serão representantes do setor. Em seu discurso, o governador também ressaltou outras formas de o Governo trabalhar em prol dos pequenos empresários. “Atualmente, 11% das compras do Estado são feitas a micro e pequenas empresas. Isso representa algo em torno de R$ 300 milhões. Em algumas áreas, esse percentual sobe para 18%”, explicou Campos.

O presidente da Confederação Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Comicro), José Tarcísio da Silva, garantiu que se esforçará para que o fórum seja um ambiente propício para o “crescimento, desenvolvimento e geração de empregos”. Apesar do clima de celebração, Silva voltou a falar da questão da bitributação. “As empresas que estão inclusas no Supersimples fazem o pagamento de todos os tributos de forma unificada e a Receita Federal repassa para o Estado os valores que dizem respeito ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços). Mas os estados também cobram o ICMS dessas empresas, que terminam pagamento o mesmo tributo duas vezes”, explicou.

O valor cobrado às empresas, segundo Silva, não ultrapassa 4% da receita do Estado. “Em contrapartida, qualquer percentual a menos é uma grande ajuda para a empresa. Enquanto a substituição tributária representa 2% para o Governo, são 10% para o contribuinte. Então, é possível isentar os participantes do Supersimples sem causar problemas fiscais para Pernambuco”, concluiu.