segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mercado aposta em manutenção dos juros em 9% ao ano


Na primeira pesquisa Focus divulgada após a última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), a mediana das estimativas para o patamar da taxa Selic em maio seguiu em 9% pela sétima semana consecutiva. A previsão, portanto, indica aposta em manutenção do juro, que atualmente já se encontra nesse patamar.
A partir deste momento, a taxa seguiria nesse mesmo nível até o fim do ano para terminar 2012 em 9%. Ou seja, sem alteração nas reuniões de maio, julho, agosto, outubro e novembro. Essa previsão também foi mantida pela sétima semana consecutiva.
Para 2013, o mercado espera que a taxa básica da economia retome a trajetória de alta, para terminar dezembro em 10% ao ano, mesma previsão da semana anterior.
Inflação e PIB maiores
As projeções para o comportamento da inflação em 2012 e 2013 foram elevadas pelo mercado. No levantamento, a mediana das expectativas subiu de 5,08% para 5,12% para este ano. Está abaixo, no entanto, da estimativa observada há um mês, quando o mercado projetava alta de 5,27% na inflação. Para 2013, os números para a inflação oficial no País também foram alterados, de 5,50% para 5,53%.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o mercado financeiro fez um ligeiro ajuste para cima nas estimativas. A mediana das projeções para o crescimento em 2012 avançou de 3,21% para 3,22%. Para 2013, a aposta subiu de 4,25% para 4,30%. Um mês antes, as estimativas eram de expansão de 3,20% neste ano e de 4,20% no próximo ano.
A projeção para o crescimento da indústria em 2012 segue em 2,02%. Para 2013, também foi mantida a projeção de alta de 4%, número repetido há cinco semanas. Um mês antes, a pesquisa apontava estimativa de expansão de 2,00% neste ano.
Analistas mantiveram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012, em 36,20%. Para 2013, a projeção caiu de 35% para 34,70%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 36,50% e 35% do PIB para cada um dos dois anos.

Dólar em R$ 1,80

O mercado também manteve a previsão de que o dólar deve terminar o ano em R$ 1,80. A mediana das estimativas para o preço da moeda estrangeira no fim de 2012 está em R$ 1,80 há duas semanas.
Para o fim de 2013, também foi mantida a expectativa de taxa de câmbio em R$ 1,80, pela sexta semana. Há um mês, analistas previam dólar a R$ 1,77 no fim de 2012 e de R$ 1,80 no encerramento de 2013.

Por: Estadão

Mais de 3 milhões ainda não declararam IR


Balanço da Receita Federal até as 9h00 deste domingo aponta que 21,27 milhões de declarações de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) foram entregues. O número representa 85,08% do total estimado para este ano, de 25 milhões, segundo informações da Agência Brasil. Com isso, ainda faltam 3,73 milhões de declarações a serem enviadas até esta segunda-feira (30), quando termina o prazo estipulado pela Receita. A multa pelo atraso na entrega é de R$ 165,74.
Se o contribuinte estiver em dívida com o Fisco, poderá ser penalizado em até 20% do imposto devido, com o risco de ter o número do CPF suspenso. Caso tenha restituição, a multa será deduzida da restituição.
"Faltam muitas declarações até o fim do prazo, que é amanhã. Quem não enviou é bom se apressar para não enfrentar surpresas de última hora, como a falta de documentos com as informações bancárias, por exemplo", alerta o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, à Agência Brasil. As informações são da Agência Brasil.

Bancos não abrem no dia 1º de maio


A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informa que não haverá atendimento bancário na próxima terça-feira, dia 1º de maio, em função do "Dia do Trabalho". A entidade lembra que a população pode utilizar os canais alternativos de atendimento para realizar operações bancárias, como caixas eletrônicos, Internet Banking, Mobile Banking, banco por telefone e correspondentes (casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados).

As contas de consumo (água, luz, telefone e TV a cabo, por exemplo) e os carnês que vencerem nessa data poderão ser pagos no dia útil seguinte, dia 2 (quarta-feira), sem a incidência de multa. Os tributos, normalmente, já estão com a data ajustada pelo calendário de feriados (federais, estaduais e municipais).

Por: FCDL

Bancos usam lojistas para oferecer crediário no cartão



Para impulsionar o consumo, Banco do Brasil e Bradesco fecharam parceria com a Cielo para permitir que consumidores correntistas desses dois bancos possam parcelar as compras feitas com lojistas que usam máquinas credenciadas à empresa.
“Em vez de o lojista simplesmente perguntar se o consumidor vai pagar no crédito ou no débito, vai incluir mais uma pergunta ao consumidor: quer pagar no crediário?”, diz Marcelo Augusto Labuto, diretor de empréstimos e financiamentos do Banco do Brasil.
O lojista poderá simular, na hora da compra, o valor das parcelas, os juros cobrados e a data do primeiro pagamento. No caso do Banco do Brasil, o cliente pode começar a pagar em até seis meses.
“O crédito já está aprovado para cerca de 13 milhões de correntistas do Banco do Brasil. São cerca de R$ 100 bilhões disponíveis. Para ter acesso a essa modalidade, basta usar o cartão de crédito Ouro Card Visa ou débito Visa Electron. A ideia é revolucionar os meios de pagamento oferecidos hoje”, diz Labuto.
Os clientes que usaram essa modalidade de crediário em projeto-piloto do Banco do Brasil compraram eletroeletrônicos em até 48 meses e material de construção em até 54 meses, segundo dados do banco.
“Essa linha de crédito já existia no banco, mas foi readaptada para ser oferecida pelos lojistas”, diz o executivo.
Antes de anunciar o pacote de redução de juros, do programa “Bom para Todos”, o Banco do Brasil contabilizava por dia cerca de R$ 300 mil usados por meio dessa modalidade de crédito. Metade desse valor era usado na compra de material de construção, com juros de 3,6% ao mês. O valor médio usado era de R$ 1.400.
“Após o corte de juros em nossas linhas, o desembolso aumentou consideravelmente”, diz Labuto.
O valor utilizado por dia passou para R$ 1,7 milhão, com juros de 1,90% ao mês para a compra de material de construção. Na compra dos eletrodomésticos, os juros cobrados variam de 1,6% a 1,98% ao mês. O gasto médio dos consumidores subiu para R$ 2.200 a R$ 2.300.
“É uma forma de estimular o consumo e facilitar o acesso ao crediário, uma modalidade muito usada pelo consumidor”, diz o professor Cláudio Felisoni, do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e do Mercado de Consumo) e do Provar (Programa de Administração do Varejo), da Fia (Fundação Insituto de Administração).
Como a economia dá sinais de desaceleração, o governo procura tomar várias ações para impulsionar as compras. “A Selic (taxa básica de juros) foi reduzida, os bancos públicos iniciaram movimento de redução de juros e agora as medidas visam facilitar a forma de comprar”, afirma Felisoni.

ADAPTAÇÃO

Segundo a Cielo, a função crediário já vem “embutida” na máquina de pagamento. O parque de terminais da credenciadora foi adaptado para capturar as transações nessa modalidade, disponível inicialmente para cartões do Banco do Brasil e do Bradesco.
O objetivo da empresa é “firmar a cultura do crediário como facilidade embutida no cartão e passar a viabilizar, diretamente na ponta do comércio, o acesso do consumidor final ao crédito disponibilizado pelos bancos”.
De acordo com a Cielo, a principal vantagem para o lojista é que poderá realizar vendas em até 48 meses, mas poderá receber o valor integral da compra já no dia seguinte da compra.
“O consumidor poderá pagar as compras até o limite do crédito disponibilizado pelo banco, sujeito à análise, aprovação cadastral e demais condições do produto, com comodidade e segurança, no próprio estabelecimento comercial, cliente da Cielo”, informa a empresa.

Bolsas europeias registram queda com volta à recessão da Espanha

O rendimento médio do trabalho das mulheres brasileiras cresceu 13,5% em 2010 na comparação com 2000 - muito além dos 4,1% dos homens e dos 5,5% de ambos os sexos somados, de acordo com dados do Censo 2010 divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão verificou que, com as mudanças, a renda mensal média feminina, que equivalia a 67,7% do que ganhavam os homens no início da série, passou a 73,8% no seu fim.
A pesquisa mostra que os maiores avanços da renda média mensal das trabalhadoras foram registrados no Nordeste, onde o aumento foi de 30,3%, de R$ 645 para R$ 841, contra 10,3% dos homens, de R$ 1.097 para R$ 1.210. Também houve aumentos expressivos dos ganhos mensais femininos no período no Centro-Oeste (22,8%) e no Norte (21,7%). No Sul, o aumento da renda média do trabalho das mulheres foi 15,2%. Os valores foram corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), com base em setembro de 2010, por isso são comparáveis.
Os avanços nos rendimentos de mulheres ocorreram em um quadro de melhoria geral da renda domiciliar combinada com uma concentração de renda ainda acentuada. De 2000 para 2010,o "rendimento mensal dos domicílios particulares permanentes" (denominação oficial do indicador) cresceu 15,5% além da inflação.
"Em todas as Grandes Regiões houve ganho real no rendimento domiciliar, de 2000 para 2010, sendo que o menor foi o da Região Sudeste (11%) e, nas demais, o incremento variou de 21,5% a 25,5%", diz o relatório da pesquisa.
Segundo o texto, em 2010 a renda domiciliar média teve crescimento real em todos os Estados, tendo variado de 8,7% a 40,1%. Maranhão, Tocantins e Piauí foram os Estados em que o rendimento médio mais cresceu, acima de 35%.
Na análise do rendimento domiciliar per capita também fica evidente a pobreza que permanece no Nordeste, apesar dos avanços de renda na região. Lá, em 2010, 19,8% ganhavam até 1/4 do salário mínimo; 23,6%, de 1/4 a 1/2; e 28,1%, mais de 1/2 a 1. Somados, equivaliam a 71,5% dos rendimentos domiciliares per capita. Na outra ponta, era a região do País com menos gente ganhando mais de cinco salários mínimos, apenas 3,2%.
Fecundidade
O Censo 2010 também traz dados sobre a fecundidade (número de filhos por mulher). Por Estado, a taxa de fecundidade só está acima da taxa de reposição nos Estados do Norte, mais Maranhão, Alagoas e Mato Grosso. O Estado com menor taxa de fecundidade é São Paulo, com 1,67.
O IBGE revelou ainda que 966 mil crianças e adolescentes de 6 a 14 anos não frequentavam a escola em 2010. É o equivalente a 3,3% do total da população nessa faixa etária.
A comparação com 2000, porém, só é possível para a faixa 7 a 14 anos, porque a lei que fixou os 6 anos como idade para ingresso no Ensino Fundamental é de 2006. Na faixa 7 a 14, o índice de crianças fora da escola era 3,1% em 2010 e representa um avanço em comparação com 2000, quando a proporção era de 5,5%.
"Seguindo o curso normal da educação, as crianças deveriam ingressar no ensino fundamental aos 6 anos de idade e estar cursando a última série aos 14 anos", lembram os técnicos do IBGE na publicação Censo Demográfico 2010 - Dados Gerais da Amostra.
Outros dois dados de educação são preocupantes. Na faixa 15 a 17 anos, 16,7% não iam à escola em 2010. Eram 22,6% em 2000. Na população de 25 anos ou mais, o porcentual de pessoas com pelo menos o ensino médio completo era em 2010 de apenas 35,8%. Em 2000, porém, era muito menos: 23,1%.

Por: Estadão

Renda das mulheres representa quase 75% da renda masculina, diz IBGE

O rendimento médio do trabalho das mulheres brasileiras cresceu 13,5% em 2010 na comparação com 2000 - muito além dos 4,1% dos homens e dos 5,5% de ambos os sexos somados, de acordo com dados do Censo 2010 divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão verificou que, com as mudanças, a renda mensal média feminina, que equivalia a 67,7% do que ganhavam os homens no início da série, passou a 73,8% no seu fim.
A pesquisa mostra que os maiores avanços da renda média mensal das trabalhadoras foram registrados no Nordeste, onde o aumento foi de 30,3%, de R$ 645 para R$ 841, contra 10,3% dos homens, de R$ 1.097 para R$ 1.210. Também houve aumentos expressivos dos ganhos mensais femininos no período no Centro-Oeste (22,8%) e no Norte (21,7%). No Sul, o aumento da renda média do trabalho das mulheres foi 15,2%. Os valores foram corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), com base em setembro de 2010, por isso são comparáveis.
Os avanços nos rendimentos de mulheres ocorreram em um quadro de melhoria geral da renda domiciliar combinada com uma concentração de renda ainda acentuada. De 2000 para 2010,o "rendimento mensal dos domicílios particulares permanentes" (denominação oficial do indicador) cresceu 15,5% além da inflação.
"Em todas as Grandes Regiões houve ganho real no rendimento domiciliar, de 2000 para 2010, sendo que o menor foi o da Região Sudeste (11%) e, nas demais, o incremento variou de 21,5% a 25,5%", diz o relatório da pesquisa.
Segundo o texto, em 2010 a renda domiciliar média teve crescimento real em todos os Estados, tendo variado de 8,7% a 40,1%. Maranhão, Tocantins e Piauí foram os Estados em que o rendimento médio mais cresceu, acima de 35%.
Na análise do rendimento domiciliar per capita também fica evidente a pobreza que permanece no Nordeste, apesar dos avanços de renda na região. Lá, em 2010, 19,8% ganhavam até 1/4 do salário mínimo; 23,6%, de 1/4 a 1/2; e 28,1%, mais de 1/2 a 1. Somados, equivaliam a 71,5% dos rendimentos domiciliares per capita. Na outra ponta, era a região do País com menos gente ganhando mais de cinco salários mínimos, apenas 3,2%.
Fecundidade
O Censo 2010 também traz dados sobre a fecundidade (número de filhos por mulher). Por Estado, a taxa de fecundidade só está acima da taxa de reposição nos Estados do Norte, mais Maranhão, Alagoas e Mato Grosso. O Estado com menor taxa de fecundidade é São Paulo, com 1,67.
O IBGE revelou ainda que 966 mil crianças e adolescentes de 6 a 14 anos não frequentavam a escola em 2010. É o equivalente a 3,3% do total da população nessa faixa etária.
A comparação com 2000, porém, só é possível para a faixa 7 a 14 anos, porque a lei que fixou os 6 anos como idade para ingresso no Ensino Fundamental é de 2006. Na faixa 7 a 14, o índice de crianças fora da escola era 3,1% em 2010 e representa um avanço em comparação com 2000, quando a proporção era de 5,5%.
"Seguindo o curso normal da educação, as crianças deveriam ingressar no ensino fundamental aos 6 anos de idade e estar cursando a última série aos 14 anos", lembram os técnicos do IBGE na publicação Censo Demográfico 2010 - Dados Gerais da Amostra.
Outros dois dados de educação são preocupantes. Na faixa 15 a 17 anos, 16,7% não iam à escola em 2010. Eram 22,6% em 2000. Na população de 25 anos ou mais, o porcentual de pessoas com pelo menos o ensino médio completo era em 2010 de apenas 35,8%. Em 2000, porém, era muito menos: 23,1%.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Gasto do brasileiro no exterior bate recorde no 1º trimestre

Os gastos dos brasileiros no exterior no primeiro trimestre chegaram a US$ 5,3 bilhões, um novo recorde para o período, que representa um crescimento de 13,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (24) pelo Banco Central e foram computados até o dia 20 de abril.
Já os estrangeiros, no acumulado do ano, gastaram US$ 1,9 bilhão no Brasil, aumento na comparação com o mesmo período de 2011, quando o montante gasto foi de US$ 1,7 bilhão.
No entanto, mesmo com o recorde no trimestre, os gastos dos brasileiros com viagens internacionais tiveram variação negativa pela primeira vez desde setembro de 2009, na relação do mês de março com o mesmo mês do ano anterior. No mês passado, o montante foi de US$ 1,627 bilhão, pouco abaixo dos US$ 1,645 bilhão de março de 2011.
Segundo o BC, a freada na comparação de março ocorreu porque recentemente o câmbio ficou um pouco mais desfavorável à viagens internacionais e porque o Carnaval caiu no mês de fevereiro neste ano.
Já os estrangeiros gastaram US$ 630 milhões no mês passado, aumento na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram gastos US$ 609 milhões.
O saldo em março foi negativo de US$ 997 milhões, redução de 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
PARCIAL DE ABRIL
Em abril, até o dia 20, informou o BC, o saldo de viagens internacionais foi negativo em US$ 845 milhões, menor do que os US$ 1,4 bilhão registrados em abril do ano passado (mês inteiro).
Os gastos dos brasileiros no exterior foram de US$ 1,249 bilhão, bem abaixo dos US$ 1,957 bilhão do ano passado, e o gasto dos estrangeiros no Brasil foi de US$ 404 milhões, para US$ 527 milhões no ano passado.

Por: Folha.com

terça-feira, 24 de abril de 2012

Palestra com Ana Rick

Palestra: Motivando sua Equipe de Trabalho
Instrutora: Ana Rick


A Palestra acontecerá nesta sexta - feira será voltado para Empresários, funcionários em geral. Interessados entra em contato com a CDL Garanhuns para preencher sua ficha de inscrição sem custo financeiro. Telefone (87) 3762-7181, falar com Ruth.

Data: 27/04/2012
Local: CDL Garanhuns
Horário: 19h às 21h
Inscrições: CDL Garanhuns
Investimento: Gratuito

Venha presenciar e colocar em pratica todas as dicas da instrutora Ana Rick.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Governo começa a destravar cadastro de bons pagadores


Está pronta uma regulamentação para tentar fazer com que o cadastro funcione. A expectativa é que a medida seja apresentada nos próximos dias
Após os principais bancos privados cederem à pressão do governo para reduzir o custo dos empréstimos no país, a equipe econômica deverá destravar a implementação do cadastro positivo, uma central com informações sobre bons pagadores, informa reportagem de Sheila DAmorim publicada na Folha desta sexta-feira.
Está pronta uma regulamentação para tentar fazer com que o cadastro funcione. A expectativa é que a medida, que consta da lista de propostas apresentada pelos bancos, seja divulgada nos próximos dias, após um análise da área jurídica do Ministério da Fazenda e o aval do ministro Guido Mantega.
Os bancos querem maior rigor na criação das centrais que vão administrar os dados dos consumidores. Isso porque todos os envolvidos respondem de forma solidária pelas informações. As instituições temem ser responsabilizadas em caso de uso indevido dos dados.
Para resolver essa questão, uma proposta é estabelecer a necessidade de certificação dos bancos de dados.
Na Fazenda, há o receio de limitar demais e acabar fazendo com que haja um monopólio nessa área quando a ideia inicial era justamente estimular a criação de várias centrais concorrentes.
 Por: FCDL

Notas de R$ 10 a R$ 100 são mais bem conservadas, segundo pesquisa


Pesquisa do Banco Central (BC) mostra que 85% das cédulas nos valores de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100 em circulação no país apresentam bom nível de conservação. De acordo com o BC, esse estado contribui para a identificação dos elementos de segurança pela população e dificulta a atuação de falsários.
O BC também informou que as cédulas de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 têm vida útil, em média, de 14 meses. Já as cédulas de maior valor – R$ 50 e R$ 100 - podem durar em média 37 meses.
O levantamento também estima que 27% das moedas emitidas desde o lançamento do Plano Real estejam fora de circulação. Por ano, deixam de circular 7% das moedas de 1 centavo e 3% das de R$ 1. Entre as razões que explicam essa estatística, estão a perda de moedas de baixo valor pela população e o armazenamento prolongado.
Segundo o BC, a pesquisa também alerta para o volume de notas descaracterizadas, ou seja, que apresentam riscos, furos, fitas adesivas, entre outros. Esse desgaste precoce se deve geralmente ao descuido no manuseio das notas ou até mesmo a dano intencional.
Ainda segundo o Banco Central, foram constatadas diferenças de qualidade nas notas em circulação de acordo com as regiões do país. Tais diferenças regionais estão relacionadas a diversos fatores, como falta de acesso a serviços bancários e até influência climática.
Entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, foram feitas 2.013 entrevistas dirigidas à população, ao comércio e aos prestadores de serviços em todo país.
Mais detalhes sobre a pesquisa serão divulgados nesta segunda-feira (24), às 14h30, em entrevista coletiva concedida pelo diretor de Administração do BC, Altamir Lopes, e pelo chefe do Departamento do Meio Circulante, João Sidney.
Por: DCI



Mercado eleva previsão de PIB e mantém Selic e inflação


SÃO PAULO, 23 Abr (Reuters) - O mercado financeiro reafirmou a previsão de que a Selic será mantida em 9 por cento ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em maio, mesmo depois de o Banco Central, segundo alguns analistas, ter deixado a porta aberta para mais reduções.
As únicas alterações nas estimativas do mercado trazidas pelo Relatório Focus do BC, divulgado nesta segunda-feira, foram feitas em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o relatório, os analistas projetam expansão de 3,21 por cento no PIB em 2012, ante 3,20 por cento na semana passada. Já para 2013 a estimativa foi reduzida, para 4,25 por cento, de 4,30 por cento.
O primeiro relatório após a decisão unânime do Copom, na semana passada, de reduzir a Selic em 0,75 ponto percentual mostrou ainda que os analistas preveem que a taxa básica de juros do país terminará o ano no nível atual de 9 por cento. A previsão para o final de 2013 foi mantida em 10 por cento.
O mercado agora espera que a ata do Copom, a ser divulgada na quinta-feira, traga uma ideia mais clara de quais deverão ser os próximos passos da autoridade monetária em relação à taxa de juros.
Uma das principais preocupações diante do cenário incerto envolve a caderneta de poupança, que pode eventualmente impedir novos cortes na Selic, a não ser que o governo mude a remuneração da aplicação.
O rendimento da poupança é fixado em 0,50 por cento ao mês, mais a variação da Taxa Referencial, mas o aplicador é isento de Imposto de Renda. A queda da Selic pode provocar uma migração dos investidores das aplicações em renda fixa, que são remuneradas pela taxa básica, para a poupança, o que causaria distorções no mercado.
A redução da Selic está em linha com a estratégia do governo de estimular mais a economia e garantir o crescimento do PIB neste ano na casa dos 4 por cento. Com o barateamento dos custos dos empréstimos via Selic, o consumo é estimulado e, consequentemente, a atividade.
INFLAÇÃO
As estimativas do Focus para a inflação apontam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará o ano em 5,08 por cento, inalteradas em relação ao relatório da semana passada. Para 2013, a expectativa é de que o IPCA feche o ano em 5,50 por cento, também sem alterações em relação à semana passada.
Para o IPCA em 12 meses, as projeções também não mudaram, permanecendo em uma alta de 5,47 por cento.
A meta oficial de inflação é de 4,5 por cento no ano, com margem de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Em março, o IPCA subiu menos do que o esperado, com alta de 0,21 por cento no mês e 5,24 por cento no acumulado em 12 meses, ante 5,85 por cento nos 12 meses até fevereiro.
Pesquisa realizada pela Reuters aponta que o IPCA em 12 meses deve subir 5,3 por cento no final de 2012 e 5,6 por cento em 2013, acima do centro da meta do governo, de acordo com previsões de 35 analistas consultados.
A pesquisa da Reuters mostra ainda que a indicação dos analistas para o PIB é de crescimento de 3,2 por cento em 2012 e de 4,3 por cento em 2013.
A taxa de câmbio prevista no relatório Focus para o fim de 2012 é de 1,80 real por dólar, a mesma do relatório da semana passada. Na sexta-feira, o dólar fechou a 1,8695 real.
Por Camila Moreira

Resultado eleitoral francês preocupa investidores


PARIS, 23 Abr (Reuters) - O mau desempenho do presidente Nicolas Sarkozy no primeiro turno da eleição presidencial francesa, no domingo, causou ainda mais preocupação entre investidores já aflitos com a capacidade europeia de gerir sua dívida pública, e isso se refletiu nesta segunda-feira em pressões sobre ações e títulos franceses.
O candidato socialista François Hollande ficou em primeiro lugar na votação, com 28,6 por cento dos votos. Sarkozy, com 27,2 por cento, se tornou o primeiro presidente em exercício a não liderar no primeiro turno.
A terceira colocada, Marine Le Pen, canalizou a insatisfação popular com o desemprego e o baixo crescimento econômico, conseguindo 17,9 por cento dos votos - melhor resultado já obtido por um candidato de extrema direita no país.
Os CDS (um derivativo de crédito) franceses com prazo de cinco anos tiveram alta de 8 pontos-base, cotados a 207, acompanhando movimentos semelhantes de outros papéis soberanos da zona do euro. O spread (diferença) entre os títulos franceses e os alemães, que balizam o mercado, subiram, e o índice da Bolsa de Paris CAC-40 caiu, embora ainda com um desempenho melhor do que o de nações "periféricas" da zona do euro, como Espanha e Itália.
A boa votação de Le Pen gerou temores sobre um maior apoio regional a políticos populistas antieuro, o que poderia abalar ainda mais o já frágil consenso a respeito de como gerir a crise da dívida nos próximos meses.
Na Holanda, a recusa do direitista Partido da Liberdade em aceitar novos cortes orçamentários deve derrubar o governo local, e fazia com que o índice mercantil local AEX operasse em baixa de 2,04 por cento às 10h09 (horário de Brasília).
"A novidade é a extrema direita, não só na França, mas na Holanda. Isso é mais preocupante", disse Dan Sayag, gestor de fundos da Amilton Asset Management, em Paris.
O apoio francês ao euro até agora é relativamente sólido, já que oito em cada dez franceses são favoráveis a que o país continue usando a moeda única, segundo pesquisa publicada em fevereiro pelo jornal Le Figaro.
O executivo-chefe de investimentos do RMG, Stewart Richardson, disse que o resultado eleitoral francês e a crise política holandesa podem criar uma "tempestade perfeita".
"Parece que o eleitorado francês foi mais contra Sarkozy do que pensávamos na semana passada, e por isso houve um deslocamento para a esquerda na França", afirmou ele, que qualificou as propostas de Hollande como "um passo bastante ruim para a Europa como um todo".
O índice CAC40 operava em baixa de 2,37 por cento às 10h09 (horário de Brasília). O resultado poderia ser ainda pior se o mercado já não tivesse se preparado nos últimos dias para a esperada vitória socialista no primeiro turno.
Por Christian Plumb

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Redução da Selic pode tornar poupança mais vantajosa do que renda fixa

Da Agência Brasil

BRASÍLIA – A redução da taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual pode tornar a caderneta de poupança um rendimento mais interessante do que os fundos de renda fixa. A conclusão é de estudo divulgado nesta quinta (19) pela Associação Nacional de Executivo de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Na quarta (18), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou que a Selic passou para 9% ao ano.
A poupança pode se tornar atraente porque diferentemente dos fundos de renda fixa, a caderneta rende a TR (taxa referencial) + 6% ao ano, não recolhe imposto de renda (IR) sobre os rendimentos e é livre da taxa de administração cobrada pelos bancos. No caso do imposto de renda, a incidência do tributo varia de 22,5% em aplicações de até seis meses e cai para 15% para aplicações acima de 2 anos.

O estudo da Anefac levou em consideração taxas de administração cobradas pelas instituições financeiras que podem variar de 0,5% ao ano até 2,5% ao ano. Na simulação da Anefac, foi estipulada uma rentabilidade da caderneta de poupança de 0,54% ao mês.

Pelos cálculos da associação quando os fundos de renda fixa ficarem com rentabilidade mensal menor do que 0,54%, a poupança passa a ser melhor para o investidor. Ou seja, para competir com a poupança, o dinheiro aplicado deve render pelo menos 0,55% ao mês nos fundos. O poupador ainda deve levar em consideração o prazo do investimento devido ao cálculo do imposto de renda que é reduzido com o passar do tempo.

A queda na Selic tem provocado algumas discussões a respeito da necessidade de o governo alterar o cálculo da caderneta de poupança. Isso porque com a aplicação mais atrativa, os investidores poderiam migrar dos fundos de renda fixa para poupança, que são formados por títulos públicos utilizados pelo governo na rolagem da dívida. Oficialmente, o governo nega qualquer estudo sobre mudança.

A Anefac avalia que, entre as possibilidades que o governo deve avaliar, estão atrelar o rendimento da poupança à variação da taxa básica de juros ou cobrar imposto de renda sobre a poupança.

Banco do Brasil anuncia nova redução de taxas de juros


O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (19) novas reduções nas taxas de juros para empréstimos para pessoas físicas e empresas. As novas taxas do BB entram em vigor a partir de segunda-feira (23) e incluem reduções em linhas de crédito que já tinham sido reduzidas no último dia 18.
"Os ajustes refletem a alteração da Selic, anunciada ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom), além de novas reduções que buscam manter as taxas do Banco do Brasil entre as menores do sistema financeiro", informou o banco em comunicado. Nesta quinta, o Banco Central anunciou a redução da taxa básica de juros para 9% ao ano.

A taxa mínima do cheque especial para os clientes do BB, por exemplo, foi reduzida de 1,97% ao mês para 1,38%. No crédito consignado, a taxa mínima recuou de 0,85% ao mês, para 0,79%. No financiamento de veículos, a taxa mensal mínima caiu de 0,99% para 0,95%.

            Novas taxas mínimas anunciadas pelo BB
Modalidade
Taxa atual
Taxa a partir de 23/04
Cheque Especial Pessoa Física (PF)
1,97%
1,38%
Cartão de crédito PF*
3%
2,94%
Financiamento Veículo
0,99%
0,95%
Crédito consignado INSS
0,85%
0,79%
BB Crédito automático
3,39%
1,99%
Antecipação de Crédito ao Lojista
1,26%
1,04%
Desconto de Títulos Pessoa Jurídica (PJ)
1,35%
1,25%
Desconto de Cheques PJ
1,35%
1,25%
* Taxas para quem aderir a pacote de serviços

Segundo o BB, o volume de operações de crédito do BB para pessoas físicas aumentou 45% desde o anúncio da redução das taxas de juros, no último dia 12. "A média diária de desembolso passou para R$ 276 milhões e totaliza mais de R$ 1,3 bilhão em crédito liberado nos últimos cinco dias", informou o banco.

"Mais de 60 mil clientes já aderiram aos pacotes de serviços Bompratodos, que oferecem taxa de 3% no rotativo do cartão de crédito e outras vantagens no cheque especial, como 10 dias sem juros e parcelamento do saldo devedor, também com taxa de 3%", acrescenta o comunicado.
O Banco do Brasil informou também que as operações com micro e pequenas empresas, desde o lançamento do último programa, já somam R$ 2,23 bilhões. Somente as operações com recebíveis (vendas com duplicatas e cartões de crédito) totalizam R$ 1,35 bilhão, incremento de 31,7% do volume liberado em relação ao mesmo período de março de 2012.
Entenda a movimentação dos bancos
O governo federal vem pressionando os bancos para reduzirem o "spread" – a diferença entre o que o banco "paga" para captar recursos e quanto ele cobra para emprestar – e, assim, reduzir as taxas de juros cobradas no país. Com a redução dos juros dos bancos estatais o governo estaria buscando acirrar a concorrência e, assim, forçar os bancos privados a também baixarem as taxas cobradas.
O Banco do Brasil foi o primeiro a anunciar um pacote de redução de juros das principais linhas de crédito para pessoas físicas e micro e pequenas empresa, movimento que foi seguido por Caixa, HSBC, Santander, Bradesco e Itaú-Unibanco.
Com o anúncio desta quinta-feira, o BB tenta mais uma vez se posicionar à frente da concorrência.

Fonte: Portal G1


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dia Nacional do Livro Infantil, Dia do Amigo

Brasil monitora empresas que atuam na Argentina, diz Patriota

BRASÍLIA, 18 Abr (Reuters) - O governo brasileiro está monitorando a situação das empresas brasileiras que atuam na Argentina, após o anúncio do país vizinho de expropriar fatia da espanhola Repsol na petrolífera YPF, disse nesta quarta-feira o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, interveio esta semana na YPF, a maior empresa de petróleo no país, e enviou ao Congresso um projeto de lei para expropriar a quase totalidade das ações da Repsol-YPF na empresa, que responde por metade da produção do país.
"Acompanharemos de perto os desenvolvimentos dessa história que obviamente nos interessa muito. Estamos monitorando a situação", disse Patriota, ao responder sobre a situação das empresas brasileiras no país vizinho, em coletiva ao lado do chanceler chileno, Alfredo Moreno.
Patriota, no entanto, reiterou posição do Brasil de que o tema é uma "decisão soberana argentina".
A iniciativa da Argentina provocou uma crise diplomática com a Espanha, que disse que iria retaliar, e gerou várias críticas que vão desde o México, que é acionista da Repsol, até a União Europeia.
O ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido, designado pelo governo como interventor da empresa, deve reunir-se na sexta-feira com Patriota em Brasília e explicar os detalhes da questão.
O chanceler chileno adotou discurso semelhante ao brasileiro, e afirmou que a participação do setor privado é importante, mas que devem ser encontradas maneiras para que haja regulações adequadas para sua atuação.
"Qualquer ação que seja realizada por um particular ou um Estado naturalmente deve conduzir-se pela lei, pelo estado de direito e pelas regras e normas internacionais, pelos tratados que têm os países", disse Maduro.
Por Hugo Bachega

terça-feira, 17 de abril de 2012

Brasil rompe a barreira dos 250 milhões de celulares

Com 3,2 milhões de novas habilitações em março, a telefonia celular no Brasil rompeu a barreira dos 250 milhões de linhas ativas no mês passado, totalizando 250,8 milhões. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a chamada teledensidade no País chegou a 128 acessos para cada 100 habitantes.
Segundo o órgão regulador, o desempenho em novas habilitações de linhas móveis em março foi o melhor para o mês nos últimos 13 anos, com expansão de 1,30% na base de assinantes na comparação com fevereiro deste ano. Do total, 52 milhões de acessos contam com banda larga móvel (3G).
A Vivo continua líder no mercado brasileiro, com 29,81% de participação, seguida por TIM (26,80%), Claro (24,56%) e Oi (18,53%).
Por EDUARDO RODRIGUES

Em ato sobre transparência, Hillary critica 'governos que se escondem'

Secretária dos EUA elogiou Dilma por criar 'padrão' de transparência.
Brasil e EUA lideram movimento mundial para divulgação de dados públicos.
Ao discursar nesta terça-feira (17) em evento sobre transparência pública em Brasília, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, criticou "governos que se escondem" e disse que o que "vai dividir as nações" no século XXI é o grau de abertura das informações de cada uma.
"No século XXI, os Estados Unidos estão convencidos de que uma das divisões de nações mais importantes não será se estão no Norte ou no Sul, nas religiões ou em outras razões, o que vai dividir as nações é se são sociedades abertas ou não. [...] Os governos que se escondem e recusam às ideias de governo aberto tornarão difícil de manter a paz e a segurança. [...] Esses governos vão ter cada vez mais dificuldade em prosperar e aquelas sociedades que acreditam que podem se pôr a mudanças [...] vão descobrir rapidamente neste mundo da internet que eles serão deixados para trás", discursou Hillary em evento em centro de convenções na capital brasileira.
A presidente Dilma Rousseff e a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hilarry Clinton, observadas pelo ministro da Relações Exteriores, Antonio Patriota (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
Hillary participa da abertura da 1ª Conferência Anual de Alto Nível da Parceria para Governo Aberto, que reúne em Brasília delegações de 53 países nesta terça e quarta-feira (18). A conferência é um desdobramento da Open Government Partnership (OGP) - Parceria para Governo Aberto, grupo de diversos países liderados por EUA e Brasil que visa difundir práticas como transparência orçamentária, acesso a informações públicas e participação social.
O Brasil é coautor do projeto a convite do presidente norte-americano, Barack Obama.
O evento marca a adesão de outros 42 países à iniciativa, segundo informou a embaixada dos EUA. Os novos membros, ainda de acordo com a embaixada, “anunciarão compromissos concretos para prevenir a corrupção, promover a transparência e utilizar novas tecnologias para o empoderamento dos cidadãos”.
Em seu discurso, Hillary citou o empenho da presidente Dilma em favor da transparência de informações.
"O seu empenho [da presidente Dilma] em favor da abertura e da transparência absoluta contra a corrupção cria um padrão mundial e os EUA muito se orgulham de copresidir essa parceria com o Brasil."
"Faremos de tudo para que essa parceria garanta que o século XXI seja um período de democracia, liberdade e transparência a favor dos povos de todos os países", completou a secretária norte-americana.
Hillary destacou o papel da internet e de ferramentas que “nossas gerações anteriores não possuíam”. Ela disse enxergar a tecnologia como aliada na divulgação de dados públicos e na “promoção da transparência”.
CGU

O ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, falou durante a abertura do evento e destacou o grande número de países que aderiram ao governo aberto em pouco mais de um ano. Segundo ele, são 55 nações signatárias, com a mais recente adesão da Rússia, na semana passada.
“Estamos orgulhosos porque percebemos ser esse um movimento vitorioso, se não o fosse, não teria logrado tanto em tão pouco tempo”, afirmou. Ele disse ainda que os “povos do mundo inteiro querem transparência”, sejam nas atividades dos Estados, como das grandes empresas, das instituições financeiras e das entidades civis.
“Todos estão se convencendo que, quanto maior for a exposição e a publicidade dos atos e dos gastos público, menor será o espaço para a corrupção e para o desperdício”, declarou Hage. “Não há melhor desinfetante que a luz do sol”, completou.
Priscilla Mendes Do G1, em Brasília

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Natal dos Sonhos 2012 começa a ser formatado pela CDL


Em encontro promovido no início do mês de abril, o presidente da CDL Garanhuns, Fernando Couto Soares, reuniu representantes da sociedade garanhuense, entidades religiosas e sociais com o objetivo de discutir o projeto de ornamentação natalina deste ano, conhecido como “Natal dos Sonhos”.
Estiveram presentes no encontro o Bispo da Diocese de Garanhuns, Dom Fernando Guimarães, o pastor da Igreja Presbiteriana Central e vice-diretor do Colégio Presbiteriano XV de Novembro, Inaldo Peixoto, a Analista Técnica do SEBRAE Agreste Meridional, Gerlane Melo, Diretor Financeiro da CDL, Geraldo Nogueira e o empresário Geandre Nogueira.
Na oportunidade, ficou definida a elaboração, por parte do SEBRAE, de um projeto contendo as áreas a serem trabalhadas este ano, tais como decoração natalina, iluminação dos principais pontos do Comércio e Avenida Rui Barbosa, apresentações culturais, trabalhos sociais e religiosos e confecção de produtos natalinos por parte dos artesãos garanhuenses valorizando assim a produção artesanal local.
A finalidade da CDL é fazer com que neste ano de 2012 o Natal dos Sonhos passe a ter uma adesão maior de patrocinadores e apoiadores ao Projeto, uma vez que todo o processo de construção da proposta é antecipar as negociações com instituições e com o próprio Governo Estadual através das secretarias que podem contribuir para o brilhantismo do período natalino, incrementando o turismo e as vendas no comércio da Cidade, aumentando o poder de compra do trabalhador no comércio e a abertura de mais postos de trabalho.
No ano de 2011 o Projeto Natal dos Sonhos teve como os seus principais apoiadores O SESI, a Caixa Econômica Federal, a Unicred Agreste Meridional, Supermercados Bonanza e empreendimentos locais como Mano Imóveis, a rede de farmácias Droga Rápida e a Prefeitura de Garanhuns. O planejamento deste ano é conquistar pelo menos mais três grandes apoiadores, visando uma melhor qualificação do “projeto” como um dos mais viáveis do Estado no período do Natal.
Para o presidente da CDL Garanhuns, a antecipação do planejamento e consequente execução trará resultados positivos para o comércio e para a população garanhuense. “Depois de termos alcançado os bons resultados no projeto Natal dos Sonhos em 2011, vimos a necessidade de começarmos as discussões do Projeto o quanto antes, uma vez que assumimos o compromisso de transformarmos o período natalino como um dos mais atrativos para o turismo em nossa Cidade, aumentando assim o faturamento do comércio e outros setores de serviços”, destacou Fernando Couto.
Para os membros da comissão de trabalhos do Natal dos Sonhos 2012, as discussões que estão ocorrendo ainda neste primeiro semestre dará oportunidade de consertar os erros do passado, colocar em prática ideias e planos auxiliares, bem como envolver melhor a sociedade neste processo, promovendo assim um engajamento maior de vários setores.
Para a analista de turismo e artesanato do SEBRAE agreste meridional, Gerlane Melo, o Natal dos Sonhos 2012 deverá ser mais completo. “Com a elaboração de um Projeto mais amplo, deveremos dar ao Natal dos Sonhos uma valorização do artesanato, vitrinismo, da decoração e iluminação de ruas, praças e avenidas de Garanhuns”, ressaltou a Consultora.
O presidente da CDL fez questão ainda de deixar aberta a discussão e recebimento de propostas para decoração e iluminação do Natal dos Sonhos a todos os setores da sociedade, de modo a transformar a edição deste ano na melhor e maior Festividade natalina de todos os tempos.