sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Após seis meses de alta, inadimplência do consumidor recua em setembro

A inadimplência registrou queda de 3% em setembro, na comparação com o mês imediatamente anterior. Segundo o Indicador Serasa Experian da Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta sexta-feira (14). Essa foi a primeira queda mensal do índice após seis meses de altas consecutivas.

Na comparação anual, observando o resultado de setembro deste ano e o registrado no nono mês do ano passado, a inadimplência do consumidor desacelerou e registrou alta de 23,3%. De janeiro a setembro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2010, o índice subiu 23,4%.

Segundo os economistas  da Serasa Experian, a antecipação do 13º salário aos aposentados, a redução dos juros e a menor quantidade de dias úteis, na comparação com agosto, ajudaram para que a inadimplência recuasse em setembro. Também contribuiu para o recuo do índice a maior facilidade oferecida pelos credores ao consumidor na renegociação de dívidas.

Decomposição
Na decomposição do indicador, todas as modalidades da inadimplência puxaram a queda. A começar pelas dívidas não bancárias, houve recuou de 3,3%, com contribuição negativa de 1,3 ponto percentual.

Os cheques sem fundos caíram 10,3%, com contribuição negativa de 1,1 ponto percentual na variação total. As dívidas com os bancos tiveram declínio de 0,9%, contribuindo com queda de 0,4 ponto percentual. Os títulos protestados também tiveram queda, de 13,9%, com contribuição de 0,2 ponto percentual.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Juros médios para consumo caem ao menor nível desde 1995

As taxas médias de juros para o consumidor recuaram pelo segundo mês seguido em setembro, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Para pessoas físicas, a média das seis linhas de crédito pesquisadas ficou em 6,69% ao mês (117,51% ao ano), atingindo menor valor da série histórica do levantamento, iniciado em 1995.

De acordo com o economista e coordenador de estudos da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, estas reduções podem ser atribuídas a quatro fatores: o bom momento que passa a economia brasileira, mesmo com a pequena redução da atividade econômica; a maior oferta de crédito; maior competição no sistema financeiro; e à queda da taxa básica de juros Selic promovida pelo Banco Central.

Confira as taxa médias apuradas pela Anefac:

Juros comércio - 5,54% (ao mês), 90,99% (ao ano)

Cartão de crédito - 10,69% (ao mês), 238,30% (ao ano)

Cheque especial - 8,23% (ao mês), 158,33% (ao ano)

CDC - 2,24% (ao mês), 30,45% (ao ano)

Empréstimo pessoal (bancos) - 4,47% (ao mês), 69,00% (ao ano)

Empréstimo pessoal (financeiras) - 8,94% (ao mês), 179,41% (ao ano)

Fonte: Portal Terra

Pesquisa desvenda perfil do "consumidor moderno"

Em um cenário econômico que propicipou a inclusão das classes C e D no consumo nacional, surge um novo consumidor cujos anseios e drivers de consumo são resultado do aumento do acesso à informação, sobretudo, a disponível na web.
 
Mais conectado, ciente de seus direitos e antenado com as tendências globais, o consumidor moderno valoriza o atributo custo–benefício e a excelência no atendimento; insere em seu cotidiano conceitos como comércio justo e consumo sustentável. Conquistar e fidelizar esse cliente não é uma tarefa fácil, mas algumas marcas têm despontado na preferência desse novo brasileiro. Essas são algumas das conclusões da pesquisa inédita “Desvendando o consumidor moderno” – conduzida pela Shopper Experience em parceria com a revista Consumidor Moderno, publicação do Grupo Padrão.

A pesquisa quantitativa contou com 600 entrevistas realizadas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro; participaram brasileiros das classes A, B, C e D com idades entre 18 anos e 64 anos. Do total de entrevistados, 68% costumam acessar a web; e 44% se percebem como consumidores modernos, não só atualizados em tecnologia e assíduos na internet, mas alinhados ao consumo responsável, à praticidade, bons preços e qualidade.

Entre os consumidores entrevistados, 56% não se consideram modernos. A pesquisa mostra que 11% dos consumidores em geral têm blog, percentual que, entre os modernos, aumenta para 13%. Segundo Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience e coordenadora da pesquisa, o principal critério para a criação do conceito de “consumidor moderno” foi o uso constante da internet.

“Sendo o Brasil um dos dez países em que as pessoas mais acessam a web, não há marca ou negócio bem-sucedido que não transforme esse canal em aliado para conquistar e fidelizar clientes. Aliás, esse é o canal preferido dos consumidores para externar aspectos do relacionamento com produtos e serviços”, afirma.

A internet é plenamente presente na vida do consumidor moderno – 86% deles estão diariamente conectados contra 82% dos consumidores convencionais; 42% dos consumidores modernos fizeram compras pela internet no último mês contra 36% dos convencionais.

No tocante aos direitos, 53% dos consumidores modernos afirmam que estão mais atentos à qualidade e credibilidade dos produtos; 41% fazem valer os direitos de trocar produtos com defeitos; e 39% exigem um bom atendimento. Em sua totalidade, os entrevistados afirmaram conhecer os direitos do consumidor.

A pesquisa também aponta quais são os critérios adotados pelos consumidores modernos para definir a compra. Entre os destaques estão preço justo, atendimento diferenciado, qualidade do produto e variedade nas opções.

Fonte: Varejista

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Receita libera hoje consultas ao maior lote de restituições da história

Assim que abertas, as consultas poderão ser feitas por meio do site da Receita na internet ou pelo telefone 146. Os valores das restituições, por sua vez, poderão ser sacados a partir do dia 17 de outubro. Ao todo, são sete lotes de restituição, entre junho e dezembro de cada ano.
Segundo o Fisco, serão pagos R$ 2,44 bilhões a 2,65 milhões de contribuintes neste lote do IR. Trata-se do maior lote de restituições da história, segundo números da Receita Federal. Os valores já virão acrescidos de 5,93 %.
"Desse montante, 6.221 referem-se aos contribuintes de que trata a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso), totalizando R$ 21.629.185,23", informou a Receita. Até o momento, o maior lote de restituições já pago pela Receita Federal havia sido em dezembro de 2009, no valor de R$ 2,4 bilhões.
Lotes já pagos
No primeiro lote do IR deste ano, pago no dia 15 de junho, 1,5 milhão de contribuintes foram contemplados. O valor do pagamento foi de R$ 1,9 bilhão. Por conta do Estatuto do Idoso, o primeiro lote contemplou, principalmente, pessoas com mais de 60 anos (1,3 milhão de idosos).
Já no segundo lote, pago em julho, foram contemplados 1,64 milhão de pessoas, no valor de R$ 1,9 bilhão em restituições. Em agosto, 1,77 milhão de contribuintes receberam R$ 1,69 bilhão e, em setembro, 970 mil contribuintes foram contemplados e receberam R$ 926 milhões em restituições
A ordem de recebimento das restituições do Imposto de Renda tem por base, além do Estatuto do Idoso, a data de entrega da declaração de ajuste anual. Quem enviou o documento primeiro, sem erros ou omissões, recebe a restituição mais cedo. Neste ano, o prazo foi do início de março até o final de abril. Mais de 24 milhões de pessoas enviaram a declaração em 2011.
Anos anteriores
Também partir 9h, os contribuintes que caíram na malha fina do Leão, em anos anteriores, poderão checar seu suas restituições foram liberadas.
Quanto ao lote residual do exercício de 2010, serão creditadas restituições para um total de 24,66 mil contribuintes, totalizando R$ 35,7 milhões. Os valores já virão acrescidos da taxa selic de 16,08%.
Com relação ao lote residual do exercício de 2009, serão creditadas restituições para um total de 6,49 mil contribuintes, totalizando R$ 10,4 milhões, já atualizados pela taxa selic de 24,54%.
Já para o lote residual de 2008, serão creditadas restituições para um total de 3 mil contribuintes, totalizando de R$ 5,4 milhões, já atualizados pela taxa selic de 36,61%.
Centro de Atendimento Virtual
A Receita Federal lembra que os contribuintes não precisam esperar para saber se há inconsistências em sua declaração. Elas podem acessar o extrato do Imposto de Renda, no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte), que foi recentemente reformulado, para saber se há erros, pendências ou inconsistências em suas declarações.
Para entrar no seu extrato, porém, ele terá de obter um código de acesso. Neste caso, deverá informar o seu CPF, a data de nascimento e os recibos do IR de 2010 e de 2011. Na ausência do recibo, poderá ser pedido o título de eleitor.
Em posse da informação de que há erros ou inconsistências em sua declaração do IR, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora e, com isso, retirar seu CPF da chamada malha fina do leão. Quando entram na malha fina, as declarações dos contribuintes ficam retidas para correção dos erros, e as eventuais restituições são pagas somente após a questão ter sido resolvida - nos chamados lotes residuais do IR.
No extrato do IR, o contribuinte também poderá acompanhar o pagamento do imposto e alterar opções referentes ao débito automático das cotas. Com o serviço, os contribuintes também poderão parcelar débitos em atraso do IR ou outras pendências com a Receita Federal ou a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Atendimento diferenciado faz clientes terem alto nível de satisfação com instituições

Estudo mostra que um cliente leal pode gerar uma receita até 80% maior do que um consumidor insatisfeito, em relação as instituições financeiras no Brasil. Ao avaliar as companhias, a satisfação dos consumidores reflete, sobretudo, o atendimento diferenciado, a excelência dos serviços pretados, a segurança, entre outros.
A consultoria Bain & Company recentemente elaborou uma pesquisa de NPS (Net Promoter Score), índice usado e desenvolvido mundialmente pela companhia para medir a satisfação dos clientes quanto a um serviço ou produto de uma organização.
Os líderes da lealdade
Entre os bancos de varejo, o Itaú Unibanco foi o que conquistou o maior NPS, de 9. Os clientes destacaram que elementos como atendimento diferenciado e excelência de serviço prestado são os que mais aumentam sua satisfação frente a essa instituição.
Na categoria de Bancos Premium, os clientes que avaliaram as instituições, destacaram o atendimento exclusivo e os serviços internacionais como fatores de diferenciação. O melhor NPS, de 44, foi dado ao HSBC Premier.
Em relação aos emissores de cartão de crédito, o Credicard teve o maior NPS. Os itens que os clientes leais destacaram nessa instituição foram a aceitação, atendimento, segurança e serviços adicionais.
Na categoria Seguradoras de Vida e/ou Previdência, o destaque ficou com a Basilprev. Seus diferenciais citados foram credibilidade e segurança. Já entre as seguradoras de autos, quem teve o maior NPS foi a Porto Seguro, se destacando por conta de seu atendimento diferenciado.
O estudo
De acordo com a consultoria, para apurar o NPS, pergunta-se aos clientes das instituições qual a probabilidade deles recomendarem determinada empresa a um amigo. Os entrevistados devem responder a esta pergunta utilizando uma escala de zero a dez.
Os clientes que situarem sua resposta entre 9 e 10 são considerados promotores da empresa; os que colocarem sua resposta entre 7 e 8, são os classificados como passivos e os que responderem entre zero e 6 são os destratores (insatisfeitos). Para chegar ao índice NPS, a consultoria subtrai o percentual de respostas dadas pelos insatisfeitos do percentual dos promotores. Assim, quanto maior o número, mais fiéis e satisfeitos são os clientes da empresa.
Fonte: Info Money Pessoal

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Número de Falência de Empresas Cai 7,89% entre Janeiro e Setembro de 2011

SÃO PAULO – O número de falências decretadas recuou 7,89% entre janeiro e setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2010, passando de 570 para 525 registros, segundo dados divulgados pela Serasa Experian nesta quinta-feira (6).

Do total das falências nos nove primeiros meses do ano, os decretos das micro e pequenas empresas caíram de 511 para 469, e das médias empresas passaram de 50 para 39. No entanto, em relação às grandes empresas, o número passou de nove decretos para 17.

Levando em consideração o mês de setembro, em relação a agosto, o número de empresas que tiveram a falência decretada passou de 65 para 82, um crescimento de 26,15%. Dessas, 75 eram micros e pequenas empresas e sete eram médias.

Requerimentos
Quanto ao processo de falências requeridas, o indicador constatou redução de 11,51% nos primeiros nove meses deste ano (1.322 requerimentos), frente ao mesmo período de 2010 (1.494 requerimentos).

Nesse quesito, as MPEs foram responsáveis por 891 pedidos entre janeiro e setembro, as médias empresas por 275 e as grandes empresas por 156 requerimentos.

Considerando apenas o mês de setembro, o número de falências requeridas caiu para 108, em relação ao mês imediatamente anterior, sendo 76 de MPEs, 20 de médias empresas e 12 de grandes empresas.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a expectativa de um bom Dia das Crianças  e final de ano já está impactando na atividade das empresas, sobretudo nas indústrias. “Com mais encomendas, as empresas reforçam seu caixa e se distanciam da insolvência”, avaliam.

Os analistas ainda observam que “com maior confiança, alavancada pelo início de um novo ciclo de redução de juros, com a inadimplência sobre controle e a certeza que o mercado interno será novamente utilizado para contornar os impactos da crise global, as empresas apostam no consumo”.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Micros e Pequenos Grupos são 90% da Indústria Local

As obras de projetos anunciados em Pernambuco marcam a construção civil como o principal segmento de crescimento no número de indústrias no Estado. O detalhe vai para o aumento das micro e pequenas indústrias no interior, fruto de desdobramentos das empresas da Região Metropolitana do Recife (RMR). Das mais de oito mil indústrias do Estado, metade está na RMR. Além disso, as micro e pequenas indústrias representam mais de 90% do total. O levantamento faz parte do Cadastro Industrial de Pernambuco 2011 - 2012, da Fiepe, lançado ontem.

De acordo com diretor da Unidade de Pesquisas Técnicas (Uptec) da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), José André Freitas, o setor de construção civil contemplava, no ano passado, as áreas de fabricação de móveis e Construção de edifícios, somando mais de 13% do total. Esta última área, inclusive, teve maior elevação, passando de 6,9% do ano passado para mais de 12% neste ano. Em 2011, o segmento da construção teve maior desdobramento, passando a incluir, além das áreas citadas, as indústrias de serviços especializados em Construção Civil. Juntos, representam mais de 17% das indústrias pernambucanas.

“Além disso, 10% do volume de indústrias no Estado neste segmento estão na Região Metropolitana. No ano passado, não chegava a 5%. Com a construção de novas fábricas e empreendimentos imobiliários por todo o Interior, percebeu-se que as indústrias que constroem lá são vínculos com empresas do Recife. Suape, por exemplo, agrega bastante”, detalhou.

Segundo o presidente da Fiepe, Jorge Côrte Real, a radiografia fortalece o pleito na hora de promover o Estado. “É a forma de despertar interesse de quem não vê oportunidade de expansão de negócios”, disse. O relatório mostrou que o número de indústrias cresceu 10% de acordo com o levantamento do ano passado. Já o número de empregados teve acréscimo de 20%, marcando, hoje, mais de 320 mil empregos no Estado. O deficit está no comércio exterior, já que uma parcela pequena das indústrias importa ou exporta.

O Pólo do Agreste (Santa Cruz do Capibaribe e Toritama) também tem representatividade. Hoje, ele soma 70% de toda a indústria do Agreste Setentrional. Na última edição, esse índice não chegava a 40%. “Estavam no mercado informal. Geralmente, deixaram a informalidade e montaram uma fábrica pequena para atuarem no mercado”, disse José André Freitas.