O Brasil está preparado para ter crescimento acima de 3% este ano, mais forte do que o apurado em 2011, afirmou há pouco o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em teleconferência para agências internacionais de notícia.
Para o ministro, mesmo com o distanciamento de uma piora na crise europeia e com uma melhora na economia dos Estados Unidos, o cenário de crescimento no mundo é pior em 2012 do que foi em 2010 e 2011. Segundo o ministro, em 2011, o Brasil cresceu menos por ser um período de começo de um novo governo, quando se precisou fazer ajustes para reduzir pressões inflacionárias. "O ano de 2012 começou com a economia internacional diminuindo um pouco as tensões com as quais tínhamos terminado o ano passado", disse o ministro.
Sobre a taxa básica de juros, o ministro afirmou que a Fazenda irá contribuir para que o Banco Central (BC) siga reduzindo a Selic a até um dígito, como apontou na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada hoje, com menos gastos públicos. "O que o governo deve fazer para viabilizar a taxa de juros para um dígito é seguir com política fiscal bastante sólida, como temos feito nos últimos anos, de modo a moderar gastos do governo. Além disso, o BC está levando em conta a desaceleração da economia brasileira, ocorrida em 2011, e também o cenário internacional, que aponta para uma provável redução de preços de commodities", afirmou.
Para Mantega, também contribuirá para a redução da Selic o anúncio feito pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ontem, de que manterá juros baixos até 2014. "O FED vai continuar com política expansionista, reduzindo taxa de juros, o que cria tendência geral para redução dos juros", disse. O ministro não disse se a inflação acumulada em 12 meses ficará no centro da meta este ano, mas afirmou que ela vem se deslocando nessa direção, porém com maior crescimento da economia do que o que foi apurado em 2011.
O consumo interno seguirá sendo o motor da economia brasileira em 2012, somado aos investimentos. "Estaremos lançando as concessões para os principais aeroportos brasileiros, cuja reforma e ampliação terão prioridade do governo. Também estamos contando com um grande volume de Investimento Estrangeiro Direto [IED], que deve ser maior do que em 2011", afirmou. Segundo o BC, o IED somou US$ 66 bilhões no ano passado.
Mesmo com a possível queda nos preços de commodities, Mantega acredita que o bom desempenho da safra agrícola irá compensar as perdas. "A agricultura teve recorde de safra em 2011, e deve continuar a bater em 2012.
Mesmo se houver redução no preço das commodities, esses preços subiram muito em 2010 e 2011. Eles ainda estarão em patamar rentável para o setor. Além disso, melhoramos a taxa de câmbio brasileira do segundo semestre do ano passado até esta data. Portanto, o câmbio menos valorizado no Brasil, que deverá continuar assim, vai compensar uma eventual queda de preço das commodities", disse.
Mantega ressaltou que o real está valorizado devido a uma desvalorização mundial do dólar, e não respondeu se medidas podem ser adotadas para conter mais apreciações da moeda brasileira.
Para o ministro, mesmo com o distanciamento de uma piora na crise europeia e com uma melhora na economia dos Estados Unidos, o cenário de crescimento no mundo é pior em 2012 do que foi em 2010 e 2011. Segundo o ministro, em 2011, o Brasil cresceu menos por ser um período de começo de um novo governo, quando se precisou fazer ajustes para reduzir pressões inflacionárias. "O ano de 2012 começou com a economia internacional diminuindo um pouco as tensões com as quais tínhamos terminado o ano passado", disse o ministro.
Sobre a taxa básica de juros, o ministro afirmou que a Fazenda irá contribuir para que o Banco Central (BC) siga reduzindo a Selic a até um dígito, como apontou na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada hoje, com menos gastos públicos. "O que o governo deve fazer para viabilizar a taxa de juros para um dígito é seguir com política fiscal bastante sólida, como temos feito nos últimos anos, de modo a moderar gastos do governo. Além disso, o BC está levando em conta a desaceleração da economia brasileira, ocorrida em 2011, e também o cenário internacional, que aponta para uma provável redução de preços de commodities", afirmou.
Para Mantega, também contribuirá para a redução da Selic o anúncio feito pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ontem, de que manterá juros baixos até 2014. "O FED vai continuar com política expansionista, reduzindo taxa de juros, o que cria tendência geral para redução dos juros", disse. O ministro não disse se a inflação acumulada em 12 meses ficará no centro da meta este ano, mas afirmou que ela vem se deslocando nessa direção, porém com maior crescimento da economia do que o que foi apurado em 2011.
O consumo interno seguirá sendo o motor da economia brasileira em 2012, somado aos investimentos. "Estaremos lançando as concessões para os principais aeroportos brasileiros, cuja reforma e ampliação terão prioridade do governo. Também estamos contando com um grande volume de Investimento Estrangeiro Direto [IED], que deve ser maior do que em 2011", afirmou. Segundo o BC, o IED somou US$ 66 bilhões no ano passado.
Mesmo com a possível queda nos preços de commodities, Mantega acredita que o bom desempenho da safra agrícola irá compensar as perdas. "A agricultura teve recorde de safra em 2011, e deve continuar a bater em 2012.
Mesmo se houver redução no preço das commodities, esses preços subiram muito em 2010 e 2011. Eles ainda estarão em patamar rentável para o setor. Além disso, melhoramos a taxa de câmbio brasileira do segundo semestre do ano passado até esta data. Portanto, o câmbio menos valorizado no Brasil, que deverá continuar assim, vai compensar uma eventual queda de preço das commodities", disse.
Mantega ressaltou que o real está valorizado devido a uma desvalorização mundial do dólar, e não respondeu se medidas podem ser adotadas para conter mais apreciações da moeda brasileira.
Por: Agência Leia
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