Esse
foi o maior índice mensal desde abril de 2011.
Preços do grupo de despesas pessoais tiveram a maior variação no mês.
Preços do grupo de despesas pessoais tiveram a maior variação no mês.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que
mede a inflação oficial do país usada como base para as metas do governo,
acelerou de 0,21% em março para 0,64% em abril, segundo informou, nesta
quarta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse foi o maior índice mensal desde abril de 2011, quando o indicador havia
ficado em 0,77%. No ano, o IPCA acumula alta de 1,87% e, em 12 meses, de 5,10%.
Em abril, entre os grupos de gastos pesquisados
pelo IBGE, os cigarros tiveram o maior destaque. Os preços subiram 15,04% - no
início do mês, houve reajuste médio de 25%. "Com 0,12 ponto percentual,
constituíram-se no principal impacto no mês." O item cigarros e os
salários dos empregados domésticos, que tiveram alta de 1,38% de março para
1,86% em abril, exerceram a maior influência na variação de preços do grupo de
despesas pessoais, que foi a maior do mês entre os pesquisados, de 2,23%.
Para o cálculo do IPCA, os gastos dos brasileiros
são divididos em grupos de despesas pessoais, alimentação e bebidas, habitação,
artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais,
educação e comunicação.
Os preços relativos a habitação também subiram, de
0,48% em março para 0,80% em abril. Dentro desse grupo, ficaram mais caros
artigos de limpeza (alta de 0,59% para 1,38%) e aluguéis (alta de 0,45%
para 0,82%).
Já comunicação, outro grupo de gastos, passou de
uma queda de 0,36% para uma alta de 0,46% devido ao reajuste das ligações da
telefonia fixa para móvel. Também tiveram aumento de preços as contas de
telefone celular (de 0,00% para 1,00%), por conta do reajuste médio de 6% nas
tarifas de uma das operadoras a partir de 15 de abril.
Houve desaceleração na variação de preços de gastos
com transportes (de 0,16% para 0,10%), com os maiores destaques partindo de
automóvel novo (de -0,06% para 0,55%) e da gasolina (de 0,11%
para - 0,27%).
A que de preços do grupo artigos de residência foi
intensifica, de -0,40% para - 0,79%. A maior pressão para baixo partiu do item
mobiliário, cuja variação de preços passou de uma alta de 0,31% para uma
queda de 0,49%, com influência da redução do IPI.
Na contramão da maioria, os alimentos ficaram mais
caros, passando de 0,25% para 0,51%, o dobro da variação do mês anterior. O
destaque ficou com o preço do feijão carioca, cujos preços subiram 12,66%
devido ao período de menor oferta.
Análise por região
Entre os índices regionais, o Rio de Janeiro mostrou o maior, 0,81%, porque houve aumento dos salários dos empregados domésticos (7,37%). Já a menor variação do indicador foi vista em Goiânia, 0,30%, diante da queda dos preços do litro da gasolina, de 2,97%.
INPC
Nesta quarta-feira, o IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 0,64% em abril, depois de subir 0,18% em março. No ano, o índice acumula alta de 1,73% em, em 12 meses, de 4,88%.
Nesta quarta-feira, o IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 0,64% em abril, depois de subir 0,18% em março. No ano, o índice acumula alta de 1,73% em, em 12 meses, de 4,88%.
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Fonte:IBGE
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