Um levantamento realizado pelo
Centro de Microeconomia Aplicada da Escola de Economia de São Paulo da Fundação
Getulio Vargas (FGV-EESP), em parceria com a CNI (Confederação Nacional da
Indústria) divulgado, nesta quarta-feira (23), revelou que um empregado pode
custar 2,83% o seu salário para a empresa, em caso de um vínculo de trabalho
por um ano.
Para chegar neste valor foram
considerados os encargos, as obrigações acessórias, os benefícios negociados, a
burocracia e a gestão de trabalho.
Como exemplo, o estudo
analisou um empregado que recebe de salário de R$ 730, ao considerar 13º
salário, férias, vale-transporte, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço),
licença-maternidade e até mesmo o custo com treinamento, para a empresa, este
valor aumenta 183%, chegando a R$ 2.067,44.
Cinco anos
O custo do trabalhador reduz
após cinco anos de vínculo empregatício. Desta maneira, este mesmo trabalhador,
após 60 meses, tem um custo de R$ 1.858,89 para a empresa, ou seja quase 155
vezes mais que o seu salário.
A redução pode ser explicada
porque alguns fatos como aviso prévio indenizado, multa do FGTS e investimentos
em treinamento e formação específica são diluídos ao longo do tempo.
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