quarta-feira, 9 de maio de 2012

Produção industrial tem queda de 0,5% em março, aponta IBGE


Das 27 áreas pesquisadas, 18 tiveram diminuição da produção.
Sobre março de 2011, atividade fabril recuou 2,1%, sétima queda seguida.
A produção da indústria brasileira registrou ligeira queda de 0,5% em março, em relação a fevereiro, que havia registrado alta de 1,3%, segundo aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (3). Na comparação com março de 2011, a atividade fabril recuou 2,1%, sétimo resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação.
Nos últimos 12 meses, o indicador acumula perda de 1,1%. De acordo com o IBGEx, essa taxa negativa é a mais intensa desde fevereiro de 2010, que registrara recuo de 2,6%. No ano, até março, a queda acumulada é de 3%.
A maioria dos setores da indústria pesquisados pelo IBGE teve queda na produção de fevereiro para março. Os recuos mais expressivos partiram de edição, impressão e reprodução de gravações (-7,1%), refino de petróleo e produção de álcool (-3,6%). Das 27 áreas pesquisadas, 18 tiveram diminuição da produção.
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Das nove atividades que mostraram aumento da produção, a de veículos automotores registrou a maior expansão, 11,5%.
Entre as categorias de uso, tiveram taxas negativas os setores produtores de bens intermediários (-0,9%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-0,8%). Também sobre fevereiro, registraram aumento os segmentos de bens de capital (3,8%) e de bens de consumo duráveis (3,4%).

Comparação com o ano anterior

Em relação a março de 2011, três das quatro categorias de uso e a 16 das 27 atividades pesquisadas tiveram queda na produção. A maior baixa partiu de veículos automotores (-7,5%), "pressionado em grande parte pela queda na produção de aproximadamente 80% dos produtos investigados no setor, com destaque para caminhão-trator para reboques e semi-reboques, veículos para transporte de mercadorias, automóveis, caminhões, eixos e chassis com motor para ônibus e caminhões".
Também tiveram peso negativo os desempenhos de eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-18,4%), metalurgia básica (-6,5%), produtos de metal (-9,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,8%), edição, impressão e reprodução de gravações (-7,2%), têxtil (-8,0%) e máquinas e equipamentos (-1,9%).
Dos 11 setores que registraram taxas positivas, os principais impactos partiram de outros equipamentos de transporte (11,3%), bebidas (6,8%) e outros produtos químicos (2,9%).
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